sábado, 3 de março de 2007

Observatório da Imprensa - Imprensa e polícia de terceiro submundo.


Semana de "comoção"
Lembrando do caso do menino João Hélio (que morreu sendo arrastado mais de 7 km de carro), não encontrei qualquer especulação incisiva a respeito de investigações sobre quadrilhas receptadoras de carro roubado. Parece que os repórteres não se interessam em cobrar do Delegado informações de como andam as investigações que levariam a polícia a possíveis compradores do Corsa sedan de propriedade da mãe da vítima.
Muitos desses carros são roubados por encomenda, mas por que os ladrões foram presos tão rapidamente enquanto os mandantes continuam soltos? Qual seria o destino do carro? Em qual galpão seria desmanchado?
Absolutamente não há respostas para essas questões, mas há referências enfáticas à "formação de quadrilha", por parte dos pés-de-chinelo que executaram o assalto e arrastaram uma criança por 7 km, aproximadamente por 4 bairros e nenhum policial os viu. Com certeza eles não agiram por conta própria.
Apenas em dez estados brasileiros, cerca de 30 mil policiais estão envolvidos em algum tipo de crime. A metade dos casos tem relação com de roubo de carros, de carga, seqüestro e tráfico de drogas.
Priscila

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